São duas aldeias em Dakar, Senegal. Uma atendida pelo pastor missionário Marcel Sene, com mais de 80 anos de idade e outra atendida pelo pastor missionário Moisés Sene. Ambos são nativos e falam a língua local, com exceção do pastor Moisés que consegue se comunicar em francês, forma de mantermos contatos e obtermos informações.

   Há alguns anos, uma caravana de irmãos da nossa igreja, Assembleia de Deus de Alvorada, teve o privilégio de conhecer este trabalho missionário.

   Fizemos uma campanha e conseguimos recursos para a construção de uma igreja na Aldeia onde trabalha o pastor Marcel.

   Dakar é a capital e maior cidade do Senegal, na península do Cabo Verde. Foi fundada pelos franceses em 1857, daí a influência dessa língua.

   Entre os séculos XVI e XIX, Dakar foi o maior centro para o tráfico de escravos para toda América. O governo senegalês restaurou e transformou em museu o forte de Estrés na ilha de Gorée, onde os escravos eram reunidos para serem enviados em navios negreiros.

   O islamismo é predominante no Senegal, chegando ao índice de 92% do total de habitantes senegaleses. O Cristianismo aparece apenas com um índice de 7%, sendo destes a grande maioria são católicos.

   A maioria dos muçulmanos no Senegal é sunita com influências sufistas. O islamismo, religião majoritária no Senegal, caracteriza-se pela presença de diferentes irmandades, às quais os cidadãos costumam aderir formal ou informalmente. Essas irmandades sufistas são lideradas por um califa (xaliifa em uolofe), que geralmente é um descendente direto do fundador do grupo.

   Os murides ou mourides constituem a irmandade mais numerosa. Seus discípulos são facilmente reconhecidos. Seu centro religioso está localizado em Touba, onde há uma das maiores mesquitas da África. O seu fundador é o marabuto Ahmadou Bamba (1853-1927). Os Tidjanes são outra grande irmandade. Eles têm Tivaouane como sua cidade santa. Finalmente, os Layènes seguem os preceitos de Seydina Limammou Laye, e seu centro nervoso é a área de Yoff, em Dakar. 27% são muçulmanos não denominacionais.

   Em Dakar, os ritos católicos e protestantes são praticados pelas populações de imigrantes libaneses, cabo-verdianos, europeus e americanos, e entre certos africanos de outros países, bem como pelos próprios senegaleses. 

   Um certo número de senegaleses são animistas e mantêm as crenças ancestrais. Os animistas senegaleses praticam mais ou menos essas antigas crenças, em pequenos reconhecimentos ou demandas por proteção, derramando água ou leite ao pé de uma árvore, geralmente um baobá (a casa dos espíritos).

   É grande o desafio dos nossos missionários. Nosso objetivo é continuar investindo nestes missionários nativos para alcançarmos, não só os imigrantes, mas os senegaleses objetivamente.