Projeto Cuba
Foi através do programa Mais Médicos, que, em contato com profissionais cubanos, tomamos conhecimento de que em Cuba havia uma igreja corajosa, piedosa, porém com muita dificuldade para manter seus obreiros, pois as necessidades são grandes e as condições adversas ao extremo.
Fomos a Cuba e nos deparamos com uma situação constrangedora, pois nossos irmãos cubanos estão padecendo muitas tribulações que poderiam e podem muito bem serem amenizadas por nós, igreja brasileira.
Descobrimos que, dada a desvalorização da moeda cubana, uma família de missionários pode ser atendida muito bem com apenas 25 dólares de investimento missionário, equivalente a R$150,00 aproximadamente.
O primeiro obstáculo enfrentado pela igreja cubana é a discriminação e perseguição velada, isto é, quando confessam sua fé, perdem o emprego.
Nos deparamos com missionários que são: médicos, engenheiros, professores, e tantos outros profissionais, que estão, literalmente, vivendo pela fé.
Como sobrevivem os cubanos?
Os que ainda estão trabalhando, têm um salário de 12 dólares que os mantém por, no máximo, 10 dias; para os demais dias, os produtos são muito caros e, assim, a única forma de serem adquiridos é no mercado negro, incompatível com os princípios cristãos.
É triste dizer, mas é comum um irmão partir um ovo em quatro partes para dividir com a esposa e dois filhos.
Mas é incrível o dinamismo e a convicção destes homens. Muitos deles não recebem ajuda de nenhuma igreja estrangeira, no entanto, tiram forças da fraqueza para anunciar o evangelho.
Como diz um dos missionários por nós adotado: “A fome que espera comida, não é fome; a fome que espera fome, esta é fome! Nós pregaremos com ajuda ou sem ajuda, porém, pregar sabendo que quando chegar em casa haverá comida para os filhos, isso faz muita diferença”, disse Elier Gongora.
Os cubanos crêem e estão orando para que nos próximos 10 anos sejam alcançadas 5 milhões de vidas para Cristo. A chama missionária arde no coração dos irmãos cubanos.
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